quinta-feira, 11 de maio de 2017

Dia das Mães e eu só quero saber: como vai você?

Como vai você? Eu preciso saber da sua vida, peça a alguém pra me contar sobre o seu dia ♪♯ ♪♯ E aí mulherada, como vocês estão? Senta aqui, vai! Vamos tomar um café e bater um papo. Dia das Mães está chegando e eu só quero saber como você está. 

Está difícil carregar esse barrigão e responder pela 10ª vez no mesmo dia a pergunta “esse bebê não vai nascer não?”. Está difícil lidar com a ansiedade da chegada de um Ser que você não conhece e não sabe se vai dar conta de cuidar? Está com medo?

Mãe, como está sendo acordar várias vezes a noite, amamentar e trocar fralda de cocô às três da manhã? Está conseguindo lidar com os palpites, as cobranças e a culpa? Não tem mais tempo de lavar o cabelo, comer a comida ainda quente e fazer xixi com calma?

E você aí, tá complicado essa fase do  terrible two? Lidar com esse mini adolescente não é tarefa fácil, não é mesmo? E você que lida com dois, três, quatro filhos? O fardo pesa muito, eu sei! Está difícil ver as pessoas te julgando enquanto a sua criança se joga no chão do supermercado? Não aguenta mais ver o seu filho recusar todo e qualquer alimento saudável que você oferece a ele? Como está a sua vida em meio a tudo isso? 

E para quem trabalhou o dia todo e chegou em casa cansada, mas precisa dar atenção à família? Força mulher, você não está sozinha! Tudo bem se hoje o jantar atrasar enquanto você assiste desenhos com as crianças. Tudo certo estar sem pique para brincar depois de uma reunião super cansativa com o seu chefe. Não se cobre tanto, explique isso para o seu filho, ele vai compreender. 

Você é mãe em tempo integral e às vezes bate aquela vontade de dar um volta sozinha no shopping? Quem nunca, não é mesmo? Trabalhou o tempo todo em casa, mas parece que isto ninguém nota, o que gera muita frustração? Não fique assim, você está se dedicando a sua família, a criação dos seus filhos e realizando um árduo trabalho, fundamental para a vida dos seus. 

Como está o seu casamento? E a depilação, cabelo e unha, estão em dia? Você está feliz? Emocionalmente bem? Conta-me. Tá sobrando mãe e faltando mulher aí dentro? Eu te entendo. Chorou hoje embaixo do chuveiro? Teve vontade de sumir? Te garanto, eu te entendo. 

Os filhos cresceram, agora saem para balada e você não dorme enquanto eles não chegam, acertei? Calma, já já eles estarão de volta e você poderá descansar tranquila. Eles não moram mais com você? O ninho ficou vazio? Que tal agora entrar para aquela aula de dança ou fazer aquele curso que você sempre sonhou? Vamos! Eu te apoio. 

Sua filha mais nova acabou de entrar para faculdade, seu filho do meio casou e agora a sua primogênita te deu o primeiro neto. A família aumentou e são mais pessoas para você se preocupar, não é verdade, vovó? Respira, coloque todos eles em suas orações e confie em Deus. 

A todas vocês, neste Dia das Mães eu só quero deixar a minha empatia, o meu ombro amigo, a minha palavra de atenção. Deixar a minha amizade, o meu apoio, o olho no olho, o abraço apertado, o sorriso de bom dia, a ligação de boa noite, o meu interesse em saber como você está. 

Já você que está lendo, já parou para perguntar a uma mãe se ela está bem, se precisa de alguma coisa? Como ela está se sentindo hoje ou o que ela gostaria de fazer?

Sim, dê presentes neste dia, afinal, toda mãe adora um presente. Mas dê presença. Pergunte se ela quer tomar um chá ou que você lave aquela louça que está na pia. Se ofereça para ficar com as crianças para que ela saia com as amigas ou assista aquele seriado favorito. Valorize o exercício dela e o trabalho que a mãe faz desde o dia em que os filhos chegaram ao mundo

Ame mais e julgue menos. Seja mais na vida dela, doe tempo para essa relação, esteja com ela de verdade. Arranje um momento na sua rotina e pergunte: Como vai você? 


quinta-feira, 4 de maio de 2017

Quando é a hora de levar a criança ao psicólogo?


Antes de qualquer coisa, vale ressaltar que a psicóloga do meu filho, Walquíria Karolyne Brum Pavlak (a tia Karol), me autorizou a falar sobre o assunto e até me auxiliou em algumas dúvidas para escrever este texto com mais propriedade. Portanto, que fique bem claro que o que acontece dentro do consultório, fica no consultório. Este é um relato meu, de acordo com a minha experiência e realidade de vida, ok?! 

Certa vez, logo que me separei, perguntei ao pediatra do Enzo se era necessário leva-lo a um psicólogo. De forma simples ele respondeu: “Faça isso apenas quando perceber que sozinha não está sabendo lidar com as emoções dele”. Pois bem! Mais de um ano se passou e para mim esta hora chegou. 

Enzo e eu passamos por momentos complicados desde o seu nascimento, quando eu tive depressão pós-parto e toda aquela carga emocional negativa acertou em cheio o meu pequeno bebê. Alguns dizem que isso é coisa da minha cabeça de mãe culpada, mas não! Todas aquelas emoções foram transmitidas a ele sim! Se isso deixou ou não cicatrizes no Enzo, já é outra história. 

O fato é que meu filho sempre foi uma criança muito nervosa e chorona. Tirando a carga genética (porque eu também fui uma criança chorona) e um bocado de manha (Enzo é uma criança mimada), alguns comportamentos sempre me preocuparam desde o início: falta de paciência, irritabilidade e atualmente a ansiedade. 

Aparentemente, o Enzo passou ileso pela separação de seus pais, que aconteceu há quase dois anos. Eu disse A-PA-REN-TE-MEN-TE. Afinal, mudamos de casa, de quarto, de rotina e o contato com o pai diminuiu. Mas, mesmo em meio ao furacão que envolve uma separação, procurei manter ao máximo os vínculos familiares e blindar o meu filho de tudo que tirasse a sua paz: as visitas à casa dos avós paternos continuaram com a mesma frequência, ele vai à casa do pai a hora que bem quer e é totalmente livre para escolher onde quer estar, fazendo apenas aquilo que realmente tem vontade. 

E ainda assim, mesmo com todo o meu esforço em tornar aquela passagem de nossas vidas tranquila, com o tempo percebi que é impossível negar que muita coisa mudou para ele. Que além de todas as transformações, de repente apareceu um tio que a mamãe chama de namorado, que apesar de fazer tudo para que as coisas deem certo, é um alguém novo em nossa família. 

Bem, por esses e tantos outros motivos, eu decidi procurar ajuda. Quis ajuda pela resistência dele em ir para escola todas as manhãs desde o início do ano. Ajuda pelas as vezes que o vi irritado sem um motivo aparente e pela falta de paciência em esperar o jogo carregar no celular. Procurei ajuda pela dificuldade dele em lidar com a frustração e a ansiedade que não o deixa dormir um dia antes daquela viagem que ele tanto gosta. 

Karol é uma psicóloga alto astral, cativante e especialmente humana. Ela me ensinou que problemas todo mundo tem, mas procura um especialista aquele que deseja resolve - lo. E mesmo que o meu filho esteja bem e nós vencendo os desafios diários juntos e felizes, é preciso ensiná-lo a lidar com as emoções. “A criança, na maioria das vezes, não consegue falar como os adultos. Então elas precisam de um espaço para se conhecer e, através do brincar, o profissional terá um olhar de como ela está internalizando as situações que vivencia”, explicou. 

Quero ajudar o Enzo a entender como funciona o mundo, a escola, a família, os amigos. Converso muito com ele e acredito que até demais, mas não consigo chegar lá no fundo, naquele lugarzinho que talvez só um especialista, que estudou durante anos, consiga alcançar. 

Enzo está na terapia, mas a cada sessão tenho aprendido que não é apenas o meu filho que está se conhecendo, mas que na verdade nós estamos, juntos, nesse caminho do autoconhecimento. E quando digo nós, é pelo fato de que a cada encontro compreendo que não há como cuidar de um, sem cuidar do outro. A saúde mental dele depende da minha e vice-versa. 

Como eu disse no início deste texto, esta é a minha experiência como mãe, de acordo com as situações vivenciadas por mim e pelo meu filho. Eu encontrei motivos para procurar um especialista e o meu coração está seguro esta decisão. Isto não quer dizer que, necessariamente, todas as crianças precisem ir a um psicólogo. 

“Os pais devem procurar ajuda de um profissional quando a criança muda algum tipo de comportamento, por mais bobo, simples ou insignificante que seja e dependendo da frequência com que esse comportamento acontece. A família conhece a criança, sabe da sua rotina e de seu temperamento e irá perceber a mudança. Aí o motivo desta mudança será analisado pelo especialista”, explicou Walquíria. 

Saúde mental é fundamental para uma vida plena e realizada. Os pequenos são seres em formação, que crescem e são moldados pela vida em sociedade e pelos desafios que o crescer traz, mas a família é a grande responsável pela estruturação psíquica da criança. E por isso é tão importante, neste processo, envolver todos aqueles que convivem com ela, pois manter o foco do tratamento apenas na criança pode impedir de ver a causa real dos sintomas.

Mas afinal, o que eu quero com este relato? Quero quebrar o tabu de que psicólogo é coisa de doido. Meu desejo com este texto é que você olhe nos olhos da sua criança, tenha tempo para perceber os sentimentos dela e reconheça o momento certo de agir para que ela se torne um adulto saudável e, acima de tudo, feliz. 

Walquíria Karolyne Brum Pavlak
Clinica Plenna - (67) 98423-8320
Alcinópolis/MS 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Bailinho Mãenual: matinê infantil de carnaval sem estresse e muita folia em Campo Grande


Quem disse que Carnaval não é época de se divertir com a criançada? Em Campo Grande, o blog Mãenual de Instruções, da Cinthia Domingos, vai realizar nos dias 26 e 28 de fevereiro o Bailinho Mãenual para toda a família aproveitar o melhor da folia com animação, atividades diferentes e o melhor: segurança.

Pelo segundo ano consecutivo, a matinê faz sucesso, pois persiste como alternativa lúdica e divertida para introduzir as crianças até 12 anos na mais tradicional festa brasileira. Além das marchinhas e músicas que a crianças adoram, o evento contará com a animação de um Dj, em um ambiente infantil, divertido e climatizado.

Para movimentar os participantes, haverá brincadeiras com recreadores, oficina de máscaras, pintura facial, desfile de fantasias, entre outras atrações. E para recarregar as energias, os organizadores irão oferecer pipoca, algodão doce e geladinho à vontade, pois já está incluso no preço do convite.

No entanto, para aqueles que procuram um cardápio mais variado, haverá também uma lanchonete que comercializará pastel, cachorro quente, bebidas e doces, além de uma lojinha que irá vender confete, serpentina e espuminha.

A Cinthia é mãe de duas crianças, Letícia de 7 anos e o Arthur de 6 ano, e resolveu criar o bailinho porque sentia falta de opções de matinês totalmente voltadas para as crianças. “Mesmo nos clubes que promovem, mistura-se com adolescentes e os pequenos sempre perdem espaço. No bailinho tudo é pensado para eles, assim os pais também se divertem e ficam tranquilos com a estrutura” ressaltou a blogueira.

 Serviços
-Quando: 26 de fevereiro (domingo) e 28 de fevereiro (terça-feira), das 14hs às 19hs.
-Onde: Buffet Viva Mais, localizado na Rua Manoel Inácio de Souza, 417, Jardim dos Estados. Ambiente climatizado.
-Quanto: 1° lote: R$25,00 infantil e R$30,00 adulto/ 2° lote R$30,00 infantil R$35,00 adulto. Menores de 02 anos não pagam.
-Postos de venda: Loja Chicletaria (Rua Euclides da Cunha, 550).
-Público: 1 a 12 anos (acompanhados dos pais).


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Inspirada no filho, mãe cria empresa de alimentação saudável para bebês e crianças

Pedro Giuseppe (foto: Castelo Fotografia) 
Já pensou em ter um lugar para comprar marmitinhas saudáveis para o seu bebê, com aquele tempero especial de mãe? Aquela comida gostosa e nutritiva que muitas vezes, na correria do dia a dia, você não tem tempo de preparar para as crianças em casa? Pois este lugar existe e foi inspirado em um garoto muito fofo e que adora o "papá" que a mamãe faz: o Pedro Giuseppe. 

A Jessica Tamanini, mãe do Pedro, mora em Limeira – SP e quando engravidou entrou naquela paranoia de ser a mãe perfeita, que hoje, ela sabe que não existe. Porém, como todas nós mães, depois que o seu filho nasceu ela deu o melhor de si nos cuidados diários e a maior preocupação era com a alimentação do bebê. "Não queria ele tomando refrigerante, comendo guloseimas e tantas outras coisas que prejudicam a saúde das crianças", disse.

Pedro foi amamentado exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade – e mama até hoje no peito, com quase dois anos - e quando chegou o momento da introdução alimentar a mãe foi em busca de alimentos que ofereciam o melhor para o pequeno. “Fui atrás de alimentos orgânicos, integrais e livres de açucares e industrializados”. 

Perceber que o filho aceitou tão bem a alimentação saudável que preparava para ele motivou Jessica a divulgar os pratos que cozinhava nas redes sociais e foi quando tudo começou a mudar. “As pessoas começaram a me pedir as receitas das comidinhas, dos bolinhos sem açúcar, a me pedir para postar mais fotos”. 

Marmitinha da Pepe Fit
Neste momento, Jessica viu a oportunidade de ajudar outras crianças e o que antes era só um cuidado de mãe, virou um negócio: a Pepe Fit - comidas saudáveis para bebês e crianças. Os cardápios oferecidos aos clientes são planejados de acordo com o gosto pessoal da Jessica, que há pouco tempo conta com orientações de uma nutricionista. "Pedro nunca ficou doente graças a alimentação que recebe e passar isso para outras pessoas é gratificante". 

Cardápio da semana
Infelizmente a Pepe Fit atende apenas em Limeira e São Paulo, caso você more nesta região, basta procurar pela empresa nas redes sociais e entrar em contato com a Jessica. Já para a gente aqui de longe o que vale mesmo é conhecer essa história inspiradora de uma mãe que tem tanto amor pelo que faz que agora espalha sua comidinha saudável por aí, ajudando outras mães e, com o seu trabalho, cuidando de outras crianças. 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Sobre a história da minha mãe, que perdeu toda a sua família aos 10 anos de idade

Era para ser só mais um feriado em família, mas não foi. Era para ser só mais um dia de verão, mas não foi. Era para ser só um banho de rio, mas definitivamente não foi. Aos 10 anos de idade minha mãe presenciou a morte por afogamento de toda a sua família, todos eles, mãe, pai e irmão se foram juntos, bem diante de seus olhos em um momento de lazer em um feriado em São Paulo. E exatamente hoje, 25 de janeiro de 2017, essa tragédia completa 40 anos. 

Obviamente que eu não conheci meus avós maternos. Não sei como eles eram, se a minha avó fazia bolo de fubá e hoje teria cabelos tingidos ou grisalhos. Será que ela costuraria vestidos bonitos para mim e para minha irmã ou nos divertiríamos indo ao cinema em uma tarde fria de quarta-feira? 

Também não pude conhecer o meu avô, ouvir histórias de quando ele era menino, colocar minhas bonecas para dormir em cima da barriga dele, nem passear de carro pelas ruas do interior. Talvez ele trouxesse pirulitos escondidas no bolso ou nos ensinaria a andar de bicicleta.  

Meu tio não passou em casa para me levar para tomar sorvete, não brincou de fazer cocegas, nem nos ensinou coisas que deixasse o meu pai de cabelo em pé. Não teve Natal, aniversários e sequer passamos um domingo reunidos na sala, em frente à televisão. E mesmo com tudo isso, com toda ausência de três vidas que fariam história na minha, eu não sofri. 

Não sofri porque quando abri os olhos nesse mundo tinha alguém que continuou vivendo mesmo depois de tanta dor. Não sofri porque logo ganhei uma irmã de alguém que resolveu refazer a sua vida, a sua família. Não sofri porque fui criada por alguém que nunca deixou a tristeza fazer morada em nossos corações. 

Não sofri porque sempre tive tudo aquilo que alguém gostaria de ter recebido na infância, mas precisou amadurecer mais rápido que as meninas de sua idade.  Não sofri porque alguém cuidou de tudo, o tempo todo, e com todo amor que um dia desejou receber quando ainda era só uma criança. 

O tempo passou e hoje continuo não sofrendo porque esse alguém se tornou avó do meu filho e está proporcionando a ele as melhores memórias de infância que ele poderia ter. As memórias que eu não tenho, aquelas que a gente guarda e conta por meio de fotos, histórias, lembranças. 

Às vezes educadora, outras comparsa, minha mãe não deixou que a vida a tornasse vítima eterna de um acontecimento que um dia fará sentindo para ela (e para todos nós). Mesmo com tudo que passou, continuou amável, amiga e companheira, pois escolheu continuar vivendo. 

Sem dúvidas ainda carrega em seu coração as cicatrizes daquele dia 25 de janeiro. Cicatrizes que às vezes doem e até sangram, mas sei que ela vive com a certeza de que seus pais estão muito orgulhosos dá família que ela construiu depois que eles se foram e ela assumiu a sua missão na Terra.  

Por isso, abrace as escolhas que Deus fez para você, sinta, chore e sofra, mas depois ame e dê amor para aqueles que existem na sua vida, como a minha mãe fez e fará para sempre. E caso esteja passando por um desses momentos que não dá vontade de levantar da cama, lembre-se: isso também passa! 

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Confira as lojas mais baratas para comprar material escolar em Campo Grande - MS

Em breve as aulas voltam e os pais já se preparam para comprar material escolar. O Enzo estuda em escola pública e por enquanto nada é pago, mas esta não é a realidade da maioria e por isso pesquisar continua sendo a melhor solução para as famílias que querem economizar.  

Como aqui em Alcinópolis as opções são poucas, muitos pais optam por compra material escolar em Campo Grande. E para orientar os consumidores, o Procon/MS divulgou uma pesquisa de preço de 127 itens vendidos em livrarias e papelarias da capital, inclusive materiais escolares. 

De acordo com a análise, do total de itens pesquisados 104 estão até 8% mais caros, com preços acima da inflação. Não é difícil encontrar o mesmo produto com preços tão diferentes, como é o caso de uma borracha de personagem, que pode custar R$0,99 ou R$3,05, chegando a variação de 208,08%. 

O mesmo acontece com um apontador de personagem que em uma loja custa  R$ 1,50 e R$ 7,40 em outra. Em outro caso, o mesmo caderno custa R$ 2,65 em uma loja e R$ 13,50 em outra, variação acima de 400%. 

A análise completa, com diversos materiais, o comparativo dos preços, a porcentagem de itens com menor preço por estabelecimento, além da lista com os nomes dos locais pesquisados você encontra aqui

O que a escola NÃO pode pedir

Material coletivo - Existem diretrizes publicadas pelo Conselho Estadual de Defesa que estabelecem o que pode ou não ser exigido pelas escolas e material coletivo NÃO PODE. As instituições podem solicitar aos pais somente materiais de uso exclusivo e restrito ao processo didático-pedagógico e que tenha por finalidade única o atendimento das necessidades individuais do aluno durante a aprendizagem. 

-Local da compra: não é a escola que deve dizer onde os pais irão comprar o material escolar. Exigir que os mesmo sejam adquiridos no próprio estabelecimento então é considerada prática abusiva. 

Lembrando que as escolas deverão apresentar o plano de utilização do material de consumo, especificamente para cada série. Logo, cobre isso da escola do seu filho, faça valer os seus direitos.  

Obs: a pesquisa foi divulgada no início de janeiro, portanto, alguns preços podem ter mudado. 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Sobre a saudade do filho único e o medo de ser mãe de dois

O Enzo fará cinco anos em março e eu já sinto vontade de ter outros filhos, mas tenho muito medo também. E saudade. Quando penso no assunto me pego com saudade antes mesmo de engravidar de novo. Saudades de ser só dele, de me dedicar por inteiro a ele, olhar em uma única direção, em que apenas ele já me basta. 

Não consigo lembrar-me de como foi viver sem o Enzo um dia, tão pouco posso imaginar como seria no futuro ter outros filhos. Mas, mesmo sabendo que não há a possibilidade de uma mãe não amar suas crias, tenho medo. Medo de não conseguir sentir a mesma coisa, medo de não conseguir educar duas crianças ao mesmo tempo e mais medo ainda de como a vida do Enzo pode mudar quando ele tiver um irmão. 

No entanto, como isto ainda não aconteceu comigo, eu resolvi conversar com duas mães que em breve irão vivenciar esta experiência – que não tem mais volta. 

Isabele Fernanda - mãe da Valentina, 3 anos. 
Grávida de 20 semanas. 

Para Isabelle, a saudade e outras sensações começaram quando o teste de gravidez deu positivo. “Aah! já sinto saudade, pois sei que daqui uns meses não seremos mais apenas nós duas e ela adora fazer essas coisinhas de mãe e filha. Já dá saudades de dormir agarradinha, do colo, que logo mais terei que dar para dois”. 

Assim como eu, Isabelle também tem medo de não conseguir amar tanto o bebê como ama a Valentina e, principalmente, de não corresponder às expectativas das pessoas, e dela mesma, na educação dos filhos. “São tantas preocupações! Não quero que a Valentina se sinta rejeitada quando eu der mais atenção ao recém-nascido, que no começo vai precisar muito de mim”. 

Perguntei a Isabelle o que ela falaria hoje para a filha que está prestes a compartilhar a família com seu irmão e mãe explicou que prefere tratar o assunto com naturalidade. “Quero dizer que vem aí um companheirinho para brincar e um bebê para ela ajudar a mamãe cuidar (risos), mas que a nossa vida vai ser a mesma, só que com uma pessoa mais. E que eu irei criar um ambiente protetor, amoroso e com muito carinho sabe?! Quero que sejam amigos de verdade. Sei haverá brigas, ciúme, mas que o amor entre eles supere”.  
                     
Edivânia Gonçalves - Mãe da Maria Cecília, 1 ano e 9 meses. 
Grávida de 15 semanas. 

A saudade para ela também chegou junto com a notícia de que estava grávida de novo e se deu conta de que a filha de fato não era mais um bebê. “Percebi que a Maria Cecilia já havia crescido, nem de colo gosta mais e que dali para frente eu teria a oportunidade de viver tudo aquilo de novo, só que agora não seria com ela. A minha maior saudade é e sempre será dela deitada quietinha enquanto eu podia olhar e admirar aquele Ser tão lindo que eu consegui fazer”, conta a mãe. 

Sobre os medos Edivânia garante que tem todos eles. São tantas duvidas que ela já questionou se estava mesmo na hora de ter outro filho. “O medo hoje é de deixá-la no momento em que eu precisar ir para a maternidade dar à luz e ela sofrer com a minha ausência. Assim como não sei com será o retorno para casa, com um bebê no colo. Tenho medo da reação dela e do cansaço os primeiros dias tornarem as coisas mais difíceis”. 

E o medo número um entre as mães também está incomodando o coração da Edivânia: não conseguir amar o segundo filho como ama o primogênito. Ela está apreensiva com essa possibilidade e até preocupada se dará conta do recado. “Sempre cuidei da Maria Cecília sozinha, desde que saímos do hospital. Mas e depois, quando forem dois, como será?”. 

No entanto, mesmo com tantas dúvidas, ela sabe que o amor não será dividido entre as crianças e sim multiplicado. Entende que Deus a acha capaz de cuidar e amar os seus pequenos mesmo diante das dificuldades. “Eu vou ensiná-la o quanto é legal ter um irmão, ter um companheiro para brincar e até brigar às vezes”, diverte-se a mãe.  

Estas são histórias de apenas duas mães, mas sei que existem tantas outras por aí com o coração dividido entre ter apenas um filho e o desejo de aumentar a família. De uma coisa, nós mães, temos certeza: um filho é muito bom, já imaginou ter dois? Compartilhe com alguém que você conhece e vamos espalhar apoio e amizade por aí! Beijos.